Para transportar cargas pelas rodovias brasileiras, é preciso segurança, não é mesmo? Isso inclui desde a acomodação correta dos produtos a serem transportados, bem como a finalização dada na amarração de cargas pesadas com um bom nó de caminhoneiro.
Chamado também de nó paulista (ou para alguns, nó carioca), a amarração precisa ser feita corretamente para evitar o derramamento na estrada. Então, a AVEP Brasil mostrará você como fazê-lo de duas formas.
Confira:
O primeiro passo é prender a ponta da sua corda em algo firme. No caso, pode ser um gancho ou barra da carroceria do seu caminhão. A outra ponta livre será usada em breve.
Agora é preciso fazer um laço passando a corda por ela mesma. Mantenha o dedo indicador e dedão pressionando a parte cruzada. Assim, use a outra mão para passar mais uma vez a própria corda em volta do primeiro laço. O comprimento deve ser suficiente para criar um segundo laço do primeiro.
Para garantir segurança e firmeza, é importante prender bem o primeiro laço. Puxe o laço com força para formar um nó seguro. Assim, a corda agora tem apenas um laço e um nó, ao contrário do passo anterior que eram dois laços.
Neste momento, a segunda ponta livre da corda deve ser amarrada a um outro ponto de fixação, em outra extremidade do caminhão, por exemplo, um gancho. Assim, estique bem a corda para evitar o afrouxamento e a possibilidade carga se mover durante a rota.
Lembre-se sempre que, além da firmeza do nó, é necessário que os pontos em que a corda esteja presa sejam fortes o suficiente para conseguir sustentar a carga.
Neste momento, a ponta que ainda está solta deve ser passada por dentro do laço formado. Assim, não haverá folga da corda, ou seja, ela não estará frouxa, tornando o nó de caminhoneiro firme e apertado.
Para finalizar o nó, são necessárias duas travas com cerca de 1 cm. Deste modo, a ponta livre da corda deverá ser transpassada em volta dos dois nós fixos. Após passar a ponta pelos dois nós, deixe que ela fique solta para formar um laço.
Em seguida, passando a ponta pelo laço, puxe com firmeza e leve a corda até o primeiro nó, o principal. Agora formou-se a primeira trava. Deste modo, o mesmo movimento deve ser feito depois da primeira trava, passando a ponta livre mais uma vez pelo laço e fazendo com que ela apareça abaixo das duas travas.
Prontinho, agora é só apertar bem o nó!
Achou o primeiro passo a passo complicado? Não precisa se desesperar, irmão de estrada! Desta vez, vamos descrever um tutorial que é a variação do nó de caminhoneiro com o nó catau. Preste bem atenção:
Faça duas voltas na corda separadas por uma distância. Basicamente, passe a ponta livre em torno dela mesmo, mas sem formar um nó, e sim o início de um laço. Os laços devem ter largura o suficiente para serem atravessados pela corda no próximo passo.
Alguns centímetros de corda devem ser passados por dentro dos laços iniciais formados anteriormente. Assim, ao apertar a corda, serão formados dois nós e dois laços firmes.
Para fixar a corda e os nós, passe a corda em um ponto de fixação na carroceria do caminhão. Em seguida, passe a ponta livre da corda por dentro do laço mais próximo e puxe firmemente.
Para finalizar, aperte a ponta da corda e o seu nó de caminhoneiro com duas travas. Use a ponta livre em torno da base do nó e deixe uma folga na corda para conseguir formar o laço. Em seguida, passe a ponta livre por dentro do laço e puxe até a trava chegar ao nó.
Faça o mesmo processo mais uma vez para que, passando a corda pelo laço, ela saia entre as travas. Ambas as travas devem estar bem apertadas e próximas. Repita esse processo, passando a corda pelo laço de modo que ela saia entre as travas.
Chegar a um bom nó de caminhoneiro é mais uma forma de garantir a segurança da sua carga durante a rota. Vale destacar, nestes casos, que o primeiro método é ideal para tensão moderada, enquanto a segunda opção é válida principalmente para tensões leves.
Algumas pessoas aprendem mais com a descrição das etapas, e outras com imagens. Se este for o seu caso, basta pesquisar no Youtube e assistir a alguns vídeos para entender na prática o passo a passo.Gostou deste conteúdo? Aproveite para entender mais sobre os tipos de carga aqui no blog da AVEP.
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