Por que o preço dos carros disparou? Essa é uma das perguntas que os consumidores estão fazendo. Não existe apenas um motivo para a causa, mas, sim, vários que colaboraram para preços nunca encarados antes. Neste artigo, entenda o aumento no preço do carro.
E não foi apenas nos automóveis de quatro rodas que isso ocorreu, o preço também subiu para as motos e caminhões. Tudo isso é resultado da atual economia atual, que está passando por instabilidades antes mesmo da pandemia.
Para deixar o assunto ainda mais fácil de compreender, separamos abaixo alguns dos principais motivos que estão fazendo com que o aumento no preço do carro seja uma dura realidade para quem deseja adquirir um.
Quer saber mais sobre o tema? Basta seguir a leitura abaixo!
Confira abaixo:
Não é mistério para ninguém que a pandemia do Covid-19 abalou a economia mundial. No setor automotivo não foi diferente. Como boa parte dos insumos são importados da China — onde o vírus foi originado — os preços aumentaram bastante.
Assim como a Europa, o Brasil também é um país que importa produtos providos da China.
Cerca de 13% do que o setor automotivo brasileiro importa vem de solos chineses, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Outro tópico que não é novidade para ninguém é o aumento contínuo do dólar. Desde 2020 para cá, a moeda americana — que dita os preços mundiais — já aumentou 22% em comparação com a desvalorização do real.
Isso faz com que os preços dos carros sejam diretamente impactados. Afinal, como citado anteriormente, muitas empresas importam peças e fazem a construção final do automóvel no Brasil. Então, se as peças estão mais caras — pois são compradas em dólar — o preço final também será elevado.
É possível ver isso em carros populares até os de luxo. Confira abaixo quantos por cento aumentou alguns automóveis comercializados no Brasil desde 2020 até hoje:
E a previsão não é positiva. Com a economia instável, o esperado é que o dólar permaneça alto por mais algum tempo.
A paralisação das atividades de linhas de produção das montadoras de veículos País afora está se tornando uma constante.
Diante da escassez de insumos e componentes, multinacionais se veem obrigadas a diminuir o ritmo e conceder férias coletivas aos funcionários, cancelar turnos de trabalho ou até suspender contratos.
Em Minas Gerais, por exemplo, mais especificamente na fábrica da Fiat (do grupo Stellantis), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, diversos trabalhadores tiveram que tirar férias coletivas, justamente por não terem como trabalhar.
A indústria automobilística, assim como outros setores industriais, vem enfrentando o problema global de escassez de componentes, sobretudo componentes eletrônicos, largamente utilizados em outros setores aquecidos da economia mundial, como a indústria de computadores, games e smartphones.
Além da falta dos insumos citados, houve também um aumento considerável. Um dos materiais mais utilizados, o aço, subiu vertiginosamente, e, só neste ano, teve seu preço acrescido em mais 30%, com previsão para mais aumentos no segundo semestre.
Os semicondutores, essenciais para componentes eletrônicos, já não são mais encontrados e tiveram aumentos de até 250%. A Fiat emitiu um comunicado avisando a suspensão da fabricação de Uno e Doblò por falta de insumos, o que explica também a fila de espera da Strada.
Apesar do preço mais caro dos automóveis, os brasileiros não estão deixando com que isso os impeça de comprar esse objeto tão sonhado. Para se ter uma ideia, até agosto de 2021, as vendas bateram números recordes com 7,59 milhões de automóveis e comerciais leves.
O número é 48,8% superior ao de 2020 — que foi fortemente impactado pela crise do Covid-19. Isso é lei de mercado: quanto maior a procura, maior a oferta. Somando aos contrapontos citados anteriormente, o preço só tende a subir.
Nós, brasileiros, sentimos na nossa pele o quanto as cargas tributárias fazem com que o preço de tudo aumente, desde um simples biscoito até um automóvel. Para se ter uma ideia, o Brasil, que está entre as 30 nações com as maiores cargas tributárias do mundo.
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Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) mapeou a carga tributária paga por um automóvel novo em São Paulo, maior mercado do Brasil e onde a alíquota do ICMS aumentou de 12% (média nacional) para 14,5% nos primeiros três meses de 2021
Os principais impostos diretos são PIS/Cofins (11,6%), ICMS (14,5%) e IPI (11%), mas a base de cálculo deles é diferente. PIS/Cofins são calculados considerando o preço líquido. O ICMS é cobrado sobre o preço líquido e o preço final.
E o IPI é aplicado sobre preço líquido com ICMS e PIS/Cofins. Ou seja, em uma matemática simples, um carro de R$ 100.000 passou a custar R$ 146.140.
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