A Tesla fabrica atualmente os modelos mais modernos e tecnológicos do mundo. Seus principais veículos, o Model S e o Model X já estão rodando nas ruas de diversos lugares do mundo e chamam a atenção em diversos aspectos. São rápidos, potentes, confortáveis, versáteis e parecem que vieram de algum filme de ficção científica. Além disso, são 100% elétricos.
Apesar de toda essa tecnologia, não é de hoje que a indústria automobilística aposta em carros elétricos. Lá na década de 70, por exemplo, João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, lançava o Itaipu E150, o primeiro veículo elétrico nacional. Bem à frente do seu tempo, a Gurgel não conseguiu ter sucesso no projeto. A tecnologia da época não permitia veículos eficientes e viáveis, além da grande resistência da indústria petrolífera.
Mas vamos além desses dois extremos. No texto de hoje, falaremos dos principais veículos elétricos vendidos atualmente no Brasil e, no final, o nosso veredito se vale a pena ou não ter um veículo desses na sua garagem.
Boa leitura!
Ainda não são muitas as opções disponíveis. Veja, então, as principais opções de compra que você tem:
A BMW i3 é um dos carros elétricos que está a mais tempo no mercado nacional. Possui um sistema é composto por um motor de scooter BMW movido a gasolina instalado sob o porta-malas traseiro, conectado a um gerador auxiliar, entra em ação quando a carga se torna muito baixa e segura as pontas por mais uns 100 km.
Vale ressaltar que esse sistema a gasolina só fornece eletricidade para as baterias, não movimenta o veículo., fazendo da BMW i3 um 100% elétrico. Apesar de pequeno no tamanho, a i3 possui desempenho de gente grande. São 170 cv de potência e 25 kgfm de torque em qualquer rotação.
O veículo tem valor aproximado de R$ 340.000,00 e o tempo de recarga é de 39 min na carga rápida; 3h30 nas wallbox e 10 horas em uma tomada convencional 220V.
O Fiat 500 é um veículo bastante popular no Brasil. Apesar de dividir opiniões quanto ao seu design, é inegável que o veículo oferecia muito em relação à concorrência. Mas agora os tempo são outros e a Fiat não comercializa mais o 500 tradicional, movido a combustíveis fósseis.
Para o seu lugar, a Fiat lançou o Fiat 500e, que mantém o design original, com algumas melhorias estéticas. Se do lado de fora é praticamente igual, do lado de dentro, tudo mudou. O painel é mais moderno e praticamente todo digital. O modelo chegou recentemente ao Brasil no valor de R$ 255.000,00 e possui 118 cavalos.
O tempo de recarga do Fiat 500e é mais lento que a BMW i3, sendo 52 min na carga rápida; 7 horas nas Wallbox e 29 horas em uma tomada convencional 220v.
Quando se fala em veículos elétricos, a JAC não está de brincadeira. Além do E-JS1, a montadora também aposta em pick-ups médias, SUVs e sedãs elétricos. Além da variedade de modelos, a JAC tem preços bastante competitivos. Este modelo, o JAC E-JS1, custa na casa do R$ 170.000,00. A SUV iEV40, por exemplo, chega ao mercado com valor estimado de R$ 190.000,00.
Além do preço agressivo, o compacto da JAC possui um bom tempo de recarga. 40 min em carga rápida; 5 horas nas Wallbox e 10 horas utilizando tomadas convencionais de 220V. O ponto negativo fica para a baixa cavalaria. São apenas 62 cavalos.
O Nissan Leaf é outro veículo elétrico que desembarcou no Brasil a algum tempo. Globalmente, o projeto da Nissan data de 2010, sendo um dos veículos pioneiros no mercado dos elétricos. Com altos e baixos, o modelo é comercializado no Brasil em um valor aproximado de R$ 297.000,00, sendo um dos mais caros da categoria (hatch médio).
E mesmo com um elevado preço, o modelo não é dos mais potentes: 149 cavalos. Para carregar, possui um tempo médio bom, sendo 40 min (0 a 80%) na carga rápida; 8 horas para carga total nas torres Wallbox e 8 horas (0 a 40%) em uma tomada convencional 220V.
Um carro novo convencional (à combustão) no Brasil já está com um preço elevado, o que naturalmente afasta os compradores. Quando se fala em veículo elétrico, racionalmente é difícil encontrar bons argumentos que justificam a compra de um veículo que, geralmente, custam mais de 2x o valor de um veículo similar à combustão.
Além de terem tecnologia mais recente e avançada, um veículo elétrico também tem a sua produção em menor escala, fazendo o preço final ser mais caro. E, geralmente, um veículo elétrico conta com diversos itens que aumentam a interação entre motorista e carro.
Um ponto positivo, com ressalvas, para os veículos elétricos: é bem mais barato abastecer, ou recarregar, um carro elétrico que um veículo à etanol, gasolina ou diesel. Além disso, um carro elétrico possui muito menos componentes, logo, a manutenção periódica é bem menor. Um carro elétrico não caixa de câmbio e diversos fluidos, como o "óleo do motor". Basicamente, há apenas os desgastes de pneus e freios.
Como eu disse acima, do ponto positivo há uma ressalva. Mesmo que mais barato, não é fácil abastecer um veículo elétrico no Brasil. Há poucas torres de carregamento rápido espalhadas no país. E, caso queira usar uma tomada convencional de 127v ou 220v, a recarga podem durar quase um dia inteiro.
Ter um carro elétrico no Brasil é para poucos. E não basta ter dinheiro, é preciso morar em grandes centros urbanos para ter maior versatilidade na recarga. O veredito final é que a compra de um carro elétrico HOJE no Brasil não é uma escolha racional, porém, este nicho de mercado avança a passos largos e é bem provável que teremos uma porcentagem significativa de veículos elétricos em nossa frota nos próximos anos.
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