A profissão do caminhoneiro desde sempre é taxada como masculina. Por acaso você conhece mulheres caminhoneiras? Se a resposta for positiva, nos conte: quantas mulheres? Bom, sabemos que o setor é dominado por homens, mas saiba que o cenário tem mudado cada vez mais.
Hoje muitas mulheres enfrentam preconceito e trabalham pelas estradas do país, assim como você, irmão de estrada. Apesar de terem conquistado espaço na profissão, ainda há muitos desafios para serem superados.
Por isso, o conteúdo a seguir mostra para você: onde estão as mulheres caminhoneiras? Conheça, a seguir, um panorama geral desses profissionais hoje.
Bom, de acordo com o Perfil dos Caminhoneiros, emitido em 2019 pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), cerca de 0,5% dos motoristas são mulheres, totalizando 10 mil condutoras, enquanto que no país há mais de 180 mil mulheres com carteira de habilitação tipo C, D ou E. Isto nos leva a crer que há grandes chances de aumento com o passar dos anos.
A intenção de muitas transportadoras é expandir o mercado ao contratar mulheres, pois são as que menos levam multas, sabia?
O Instituto Renault comprovou que 70% das ocorrências no trânsito são causadas por homens. Portanto, nada mais sensato do que contratar mulheres para aumentar a garantia de que a
carga chegará ao destino final sem problemas.
A profissão exige uma grande aptidão física para aguentar a rotina na estrada. Não estamos falando só de carregar peso, mas também das longas jornadas de trabalho, no qual o corpo precisa se manter em alerta.
Os desafios não param por aí, pois é preciso carregar peso, como tirar e colocar lonas em suas
cargas, manobrar máquinas grandes e identificar problemas mecânicos. Contudo, as mulheres possuem um desafio a mais: toda caminhoneira sabe que é grande importância calcular com exatidão as paradas no trajeto tendo a segurança como prioridade.
Isso porque não é difícil encontrar profissionais que foram mantidas sob a mira de armas durante roubos ou passaram por situações configuradas em discriminação, assédio e violência sexual.
Além disso, muitas relatam perseguição pelos próprios colegas de profissão por serem consideradas intrusas no setor onde só víamos homens há alguns anos. Algumas relatam, inclusive, falta de respeito, agressão verbal e até violência física.
Além disso são, geralmente, denominadas como “cristal” em conversas de rádio. Porém, saiba que essas mulheres estão longe de serem frágeis como a pedra.
Independente de ser homem ou mulher, todos conseguem concordar em alguns pontos críticos da profissão, como:
As queixas médicas mais comuns entre as mulheres são problemas de coluna, problemas relacionados ao sono, pressão alta, problemas de visão e dores de cabeça.
A boa notícia é que sim! Se as mulheres que escolheram essa profissão estão trabalhando arduamente até hoje é porque há pontos positivos, concorda?
Além da possibilidade de conhecer novas cidades e até novos países, as caminhoneiras têm chances de conhecer novas pessoas com os horários flexíveis da profissão, que é financeiramente rentável. Acima de tudo, consideram essa uma atividade desafiadora, daquelas que te tiram da zona de conforto, sabe?
Este conteúdo lhe foi útil? Você tinha conhecimento dos desafios encontrados pelas mulheres nas estradas?
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