Hoje em dia você com certeza já sabe a importância que os caminhões têm para a sociedade. Por meio dessas verdadeiras máquinas, toda a subsistência é abastecida diariamente no Brasil. Mas, você sabe qual foi o início de tudo ou até mesmo a evolução dos caminhões ao longo da história?
Tudo começou a mudar em 1807, quando o primeiro
motor de combustão interna. Basicamente, esse sistema transforma gases térmicos em reação química e energia elétrica.
Antes dessa invenção que revolucionou a humanidade, os grandes transportes regionais eram realizados com cavalos.
Só por isso você já imagina o trabalho que todo o processo dava. Além de depender da força de seres vivos, os humanos que guiavam a carga também precisavam estar em plena disposição — visto que naquela época a qualidade de vida era bem menor.
Ao contrário de hoje, não tinham leis que regulamentavam o transporte ou o bem-estar de quem cavalgava, muito menos seguros que resguardavam um bom estado do automóvel. Mas, se você quer saber ainda mais sobre a evolução dos caminhões, basta seguir a leitura!
Como citado anteriormente, o motor de combustão interna criado no século 19 foi uma verdadeira revolução. Proveniente dessa invenção, surgiu o primeiro veículo auto impulsionado.
Já a ideia de usar uma grande máquina para realizar o transporte de mercadorias surgiu no ano de 1895, quando o alemão
Karl Benz desenhou e construiu o primeiro caminhão da história, que utilizava o famoso motor de combustão interna, diferente do motor a vapor.
Uma outra curiosidade é que o ônibus foi inventado pelo mesmo alemão, no mesmo ano.
Já em 1896,
Daimler-Motoren-Gesellschaft
criou o primeiro caminhão com motor a gás — é dele a famosa fabricante de automóveis de passageiros e veículos comerciais, Daimler AG. Esse caminhão específico tinha o motor de 4 a 10HP e rodava cerca de 3 a 12 km/h, carregando até 6t.
Uma das grandes campanhas de marketing desse caminhão era a possibilidade de dar marcha ré. Os caminhões começaram a ganhar novas tecnologias e aperfeiçoamentos após o término da Primeira Guerra Mundial (1914), quando grandes companhias do setor começaram a surgir, como Ford e Renault.
Até a década de 1950, as grandes cargas no Brasil eram transportadas por meio das ferrovias. O cenário começou a mudar a partir do governo de Juscelino Kubitschek, que afirmava os caminhões como tecnologias revolucionárias.
O
primeiro modelo construído 100% no Brasil foi o
L-312, da Mercedes Benz, em 1957. O seu apelido era “Torpedo”, principalmente pelo formato reto e curvo na ponta do cofre de motor.
O Torpedo tinha capacidade para seis toneladas de carga e era considerado um caminhão médio. Possuía o motor de seis cilindros em linha e injeção direta.
Logo após a fabricação dos primeiros modelos de caminhões (principalmente aqueles fabricados nos Estados Unidos), a sua tecnologia avançou rápido, assim como as necessidades das empresas, dos motoristas e dos clientes.
Por isso, veja abaixo uma evolução desde a década de 1970 até os dias atuais:
Muito ao contrário do que aparentam hoje, esses caminhões eram extremamente barulhentos, difíceis de serem manobrados (apenas os profissionais caminhoneiros eram capacitados), quentes e extremamente poluentes.
Além disso tudo, eram pouco atraentes aos olhos. As suas diferenças visuais ficavam, praticamente, na cor externa da cabine que podiam variar entre amarelo, preto, branco, azul e vermelho.
Por incrível que pareça é possível encontrar alguns modelos à venda até hoje em sites de artigos usados. Se você tem um carinho especial por algum modelo, ou quer incrementar a coleção, pode ser uma boa pedida.
Apesar do primeiro caminhão brasileiro ter sido construído em 1957, foi a partir da década de 1980 que as grandes produções começaram a ocorrer por aqui. Principalmente pelas marcas Mercedes Benz e Volkswagen.
Os caminhões dessa época eram bem mais potentes e tinham um custo-benefício mais alto. Antes, apenas os grandes fazendeiros ou empresas tinham frotas de caminhões. Um dos grandes símbolos dessa década é o
Mercedes L-608 D, de 1984.
Muito utilizado para entregas , o L-608 seria reestilizado 1984 e substituído pelo L-709 em 1988. Este depois ganharia motor turbo de 106 cv e seria rebatizado de L-710.
Foi a partir dessa década que o mundo começou a se preocupar mais com o aquecimento global e também com o impacto dos resíduos soltos pelos motores no meio ambiente. Por isso, começaram a surgir versões econômicas e mais “inteligentes” de caminhões lançados previamente.
O maior sucesso dessa época com toda a certeza é o
Mercedes L-1620, que ficou como rei absoluto de vendas durante seis anos na década de 1990.
Lançado em 1996, é considerado sucessor direto do L-1113, tanto pela capacidade de carga quanto pelo sucesso que teve no mercado. Foi campeão de vendas no Brasil por seis anos.
O motor é um 6 cilindros turbocooler de 211 cavalos de potência e torque de 71 mkgf entre 1200 e 1900 rpm. O modelo foi descontinuado em 2012, sendo substituído pelo Atron 2324, que por sua vez foi descontinuado no final de 2016.
Os caminhões de hoje em dia usufruem muito da tecnologia, seja para performar bem nas estradas ou até mesmo trazer mais segurança e conforto aos caminhoneiros. É muito comum ver veículos personalizados, como TV acoplada, DVD, entrada USB, bluetooth, e muito mais.
Para somar, o ar-condicionado é um objeto quase obrigatório, seja para explanar um pouco o calor que o asfalto provoca ou até mesmo daquele oriundo dos motores dos caminhões.
Você, colega caminheiro, já teve algum desses modelos ou ainda possui? Não deixe de comentar abaixo!
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