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Vacinação COVID-19: o que vai mudar para os caminhoneiros?

AVEP Brasil • 5 de fevereiro de 2021

A encomenda que todos esperavam durante o ano de 2020 finalmente veio; A vacinação para o Covid-19 está aí! Com a disponibilização das vacinas aprovadas pela Anvisa até o momento, o Ministério da Saúde montou o Plano Nacional de Imunização para orientar os estados sobre a ordem de prioridade em que a população deverá receber doses. 


Entre os primeiros a receber as doses estão os profissionais da saúde, os idosos nas casas de repouso e outros grupos de pessoas com maior vulnerabilidade à doença, seja por estar em contato constante com a doença ou pela idade. 


Nesse contexto,
o governo também incluiu os caminhoneiros na lista do primeiro grupo de prioridade para o recebimento da vacina, já está sabendo? Segundo o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, os caminhoneiros foram incluídos “por serem considerados essenciais para o desenvolvimento do Brasil”


Então, como a imunização dos caminhoneiros funcionará? O que vai mudar na vida do irmão de estrada? Continue lendo para saber mais! 

Como será a vacinação?

O Plano Nacional estabeleceu uma ordem para os grupos prioritários, de acordo com os princípios divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, o governo optou por priorizar a vacinação de grupos específicos com o objetivo de garantir o funcionamento dos serviços de saúde e outras atividades com risco grande para a doença.


Confira abaixo a lista que já soma mais de 77,2 milhões de brasileiros:


  • Pessoas com 60 anos ou mais em casas de repouso;
  • Pessoas com deficiência institucionalizadas;
  • Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
  • Profissionais da saúde;
  • Pessoas de 80 anos ou mais;
  • Pessoas de 75 a 79 anos;
  • Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
  • Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
  • Pessoas de 70 a 74 anos;
  • Pessoas de 65 a 69 anos;
  • Pessoas de 60 a 64 anos;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente grave;
  • Pessoas em situação de rua;
  • População privada de liberdade;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Professores do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e do Ensino Superior;
  • Exército;
  • Motoristas de ônibus de viagem;
  • Funcionários do metrô;
  • Trabalhadores de transporte aéreo, como pilotos e comissários de bordo;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores industriais. 


Para que toda a tropa de caminhoneiros seja vacinada, é preciso prestar atenção nas notícias para receber atualizações. Você deve estar se perguntando o que acontecerá daqui pra frente, depois que todos os profissionais da categoria forem vacinados, não é? Veja o que pode acontecer no tópico a seguir. 

O que vai mudar no dia a dia do caminhoneiro vacinado?

Mesmo estando no primeiro grupo de prioridade, a vacinação ainda deve levar um tempo para ocorrer, devido ao grande número de brasileiros à espera e às poucas doses disponíveis. 


Porém, quando isso acontecer, esperamos que
a jornada de trabalho volte a ser tranquila, apesar de não ser o fim da pandemia ainda. Por isso, a recomendação é continuar usando a máscara, lavar bem as mãos, utilizar álcool em gel, evitar ficar perto de outras pessoas nas paradas.

Quais são as outras medidas do governo para o setor?

Além da inclusão dos irmãos de estrada do plano de vacinação, o governo também tem anunciado outras medidas, como a redução de impostos para a importação de pneus de caminhões. 


Outra medida é a
revisão das normas de pesagem de transporte para reduzir os custos desse tipo de operação no país, já que muitas multas são lançadas devido ao descumprimento destas normas. Sendo assim, podemos esperar que não existirá mais o peso por eixo em veículos de até 50 toneladas e aumento da tolerância nos veículos que vão carregar mais.


Já que estamos falando da boa notícia que é vacinação para o Covid-19 que tal entender também como
a doença causou danos na logística ao longo de 2020? Leia mais no blog da Avep Brasil.

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